segunda-feira, 28 de março de 2016

Mensagem URBI ET ORBI, do PAPA FRANCISCO ::: Páscoa de 2016


Domingo, 27 de Março de 2016

«Louvai o Senhor porque ele é bom: porque eterna é a sua misericórdia» (Sl 135,1). 

Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa! Jesus Cristo, encarnação da misericórdia de Deus, por amor morreu na cruz e por amor ressuscitou. Por isso, proclamamos hoje: Jesus é o Senhor! A sua Ressurreição realiza plenamente a profecia do Salmo: a misericórdia de Deus é eterna, o seu amor é para sempre, não morre jamais. Podemos confiar completamente N’Ele, e damos-Lhe graças porque por nós Ele desceu até ao fundo do abismo. Diante dos abismos espirituais e morais da humanidade, diante dos vazios que se abrem nos corações e que provocam ódio e morte, somente uma infinita misericórdia pode nos dar a salvação. Só Deus pode preencher com o seu amor esses vazios, esses abismos, e não permitir que submerjamos, mas continuemos a caminhar juntos em direção à Terra da liberdade e da vida. O anúncio jubiloso da Páscoa: Jesus, o crucificado, não está aqui, ressuscitou (cf. Mt 28,5-6) oferece-nos a certeza consoladora de que o abismo da morte foi transposto e, com isso, foram derrotados o luto, o pranto e a dor (cf. Ap 21,4). O Senhor, que sofreu o abandono dos seus discípulos, o peso de uma condenação injusta e a vergonha de uma morte infame, faz-nos agora compartilhar a sua vida imortal, e nos oferece o seu olhar de ternura e compaixão para...

domingo, 27 de março de 2016

A Visita Pascal - 2016

Na manhã de Domingo de Páscoa, os tradicionais Compassos Pascais percorreram as ruas da Paróquia proclamando a alegria da Ressurreição de Jesus Cristo. 
Foram muitos os paroquianos que, às suas portas, participaram nesse anúncio e receberam os Compassos, com satisfação e alegria, manifestadas através do significativo gesto de “beijar a Cruz”.
Por volta das 18 horas, todos os Compassos Pascais recolheram à Capela de Nossa Senhora da Bonança, onde muitas pessoas puderam beijar a Cruz e assistir à Eucaristia, às 19 horas.
Amanhã, segunda-feira, feriado concelhio, os compassos pascais sairão novamente para a rua e continuarão a proclamar, com júbilo, a Ressurreição de Jesus Cristo.  

Da Quinta-feira Santa à Pascoa, pela mão do Papa Francisco


Cidade do Vaticano, 23 mar 2016 (Ecclesia) - O Papa Francisco apresentou na passada quarta-feira no Vaticano uma reflexão sobre o Tríduo Pascal, itinerário celebrativo que leva da Quinta-feira Santa à Páscoa, que considerou como o “coração do ano litúrgico” na Igreja Católica. 
“O Tríduo Pascal é o memorial de um drama de amor que nos dá a certeza de que nunca seremos abandonados nas provações da vida”, declarou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a audiência pública semanal. 
“O Mistério que veneramos nesta Semana Santa é uma grande história de amor que não conhece obstáculos”, acrescentou. A Igreja Católica começa esta quinta-feira a celebrar os dias mais importantes do seu calendário litúrgico, que assinalam os momentos do julgamento, morte e ressurreição de Jesus, culminando na Páscoa. 
“Na Quinta-feira Santa, com a instituição da Eucaristia e o lava-pés, Jesus ensina-nos que a Eucaristia é o amor que se faz serviço”, explicou o Papa. Segundo Francisco, a Eucaristia é “a presença sublime de Cristo” que deseja alimentar todos, “sobretudo os mais fracos”, promovendo uma “comunhão de vida” com os necessitados. 
Este conjunto de celebrações do Tríduo Pascal remontam ao século IV, seguindo as indicações deixadas pelos Evangelhos sobre a Paixão de Jesus Cristo, que para o Papa “dura até o fim do mundo, porque é uma história de partilha com os sofrimentos de toda humanidade”. 
“Na Sexta-feira Santa chegamos ao momento culminante do amor, um amor que quer abraçar todos sem excluir ninguém, com uma entrega absoluta”, afirmou. 
O Sábado Santo, tal como a sexta-feira, é um dia dito ‘alitúrgico’, isto é, sem celebração da Eucaristia ou de outros sacramentos, o “dia do silêncio de Deus”, referiu o Papa. “Deve ser um dia de silêncio. Devemos fazer de tudo para que seja um dia de silêncio para nós, como foi naquele tempo, o dia do silêncio de Deus”, apelou. 
Neste dia, explicou Francisco, “Jesus partilha com toda a humanidade o drama da morte, não deixando espaços onde a misericórdia infinita de Deus não chegue”. 
“Neste dia, o amor não duvida, como Maria, a primeira crente - ela não duvidou, guardou silêncio e esperou. O amor que espera com confiança na Palavra do Senhor até que Cristo ressuscite esplendoroso no dia de Páscoa”, prosseguiu. 
Para explicar este silêncio, Francisco citou a experiência de Santa Juliana de Norwich (1342-1416), mística inglesa, que teve uma visão da Paixão de Cristo na qual Jesus afirmou que, se pudesse, teria sofrido “ainda mais”. 
“Este é o nosso Jesus, que diz a cada um de nós: se pudesse sofrer ainda mais por ti, assim faria”, concluiu.

sábado, 26 de março de 2016

Ó Cruz de Cristo ::: Palavras do Papa Francisco


PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO 
Palatino 
Sexta-feira Santa, 25 de Março de 2016 


Ó Cruz de Cristo! Ó Cruz de Cristo, símbolo do amor divino e da injustiça humana, ícone do sacrifício supremo por amor e do egoísmo extremo por insensatez, instrumento de morte e caminho de ressurreição, sinal da obediência e emblema da traição, patíbulo da perseguição e estandarte da vitória. 

Ó Cruz de Cristo, ainda hoje te vemos erguida nas nossas irmãs e nos nossos irmãos assassinados, queimados vivos, degolados e decapitados com as espadas barbáricas e com o silêncio velhaco. 

Ó Cruz de Cristo, ainda hoje te vemos nos rostos exaustos e assustados das crianças, das mulheres e das pessoas que fogem das guerras e das violências e, muitas vezes, não encontram senão a morte e muitos Pilatos com as mãos lavadas. 

Ó Cruz de Cristo, ainda hoje te vemos nos doutores da letra e não do espírito, da morte e não da vida, que, em vez de ensinar a misericórdia...

quarta-feira, 23 de março de 2016

Encenação Viva da Via Sacra ::: Vila Praia de Âncora ::: 20.03.2016

Pelo segundo ano, a Catequese Paroquial organizou, no Domingo de Ramos, dia 20 de março, a encenação viva da Via Sacra, marcando desta forma o início das Celebrações da Semana Santa na paróquia de Vila Praia de Âncora. Esta iniciativa é resultado do esforço conjunto de familiares e amigos das crianças e jovens que frequentam a Catequese Paroquial, a que se associaram diversas entidades através da disponibilização de recursos físicos, materiais e financeiros. 

Ao longo do percurso, desde o Parque Ramos Pereira até ao Largo Pedro Bogalho, mais conhecido como Largo do Portinho, foram lembrados os passos de Jesus Cristo, desde a Última Ceia até à Sua Morte na cruz, num caminho marcado pela dor e pelo sofrimento, mas sobretudo marcado por um ambiente de esperança e oração. Em cada estação foram meditados os respetivos textos bíblicos e evocadas as Obras de Misericórdia, Corporais e Espirituais, uma vez que a Igreja está a vivenciar o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco.


Cada cena foi intercalada com cânticos, da responsabilidade de um grupo que reuniu elementos dos diversos grupos corais existentes na paróquia. Apesar do frio que se fez sentir nesta noite, muitos foram os que se quiseram associar a esta iniciativa, marcada pelo silêncio profundo e pelo respeito que se fez sentir, assistindo aos diferentes momentos que foram representados com muita fé e devoção pelos diferentes protagonistas. A todos quantos colaboraram, direta ou indiretamente, na concretização deste projeto, a Paróquia expressa o seu sincero agradecimento, destacando o apoio concedido pela Câmara Municipal de Caminha, Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, Ancorensis Cooperativa de Ensino, Orfeão de Vila Praia de Âncora e Ancoreventos, através da disponibilização de recursos físicos, materiais e financeiros. Agradecemos ainda ao professor António Garrido, autor da fotografia do cartaz e responsável pela reportagem fotográfica da iniciativa.

De forma particular, agradecemos ainda a todos os participantes que, desde o primeiro momento, se mostraram recetivos e disponíveis para colaborarem na atividade, e que ao longo de várias semanas participaram de forma ativa nos ensaios, apresentando sugestões e críticas que enriqueceram a representação. Destacamos ainda o “profissionalismo”, o empenho e a entrega de todos à respetiva personagem, o que permitiu que esta iniciativa alcançasse, mais uma vez, o sucesso esperado.
Um bem-haja a todos. 
A Organização
Para ver o álbum fotográfico completo, clique aqui.

domingo, 20 de março de 2016

Celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor


HOMILIA DO PAPA FRANCISCO 
Praça São Pedro 
XXXI Jornada Mundial da Juventude 
Domingo, 20 de Março de 2016 

«Bendito seja o que vem em nome do Senhor» (cf. Lc 19, 38): gritava em festa a multidão de Jerusalém, ao receber Jesus. Fizemos nosso aquele entusiasmo: agitando ramos de palmeira e de oliveira, exprimimos o nosso louvor e alegria e o desejo de receber Jesus que vem a nós. Na realidade, como entrou em Jerusalém, assim deseja entrar nas nossas cidades e nas nossas vidas. Como fez no Evangelho – montando um jumentinho –, Ele vem a nós humildemente, mas vem «em nome do Senhor»: com a força do seu amor divino, perdoa os nossos pecados e reconcilia-nos com o Pai e com nós mesmos. Jesus fica contente com a manifestação popular de afeto da multidão e quando os fariseus O convidam a fazer calar as crianças e os outros que o aclamam, responde: «Se eles se calarem, gritarão as pedras» (Lc 19, 40). Nada poderia deter o entusiasmo pela entrada de Jesus; que nada nos impeça de encontrar n’Ele a fonte da nossa alegria, a verdadeira alegria, que permanece e dá a paz; pois só Jesus nos salva das amarras do pecado, da morte, do medo e da tristeza.

Para ver o álbum fotográfico da Procissão de Ramos, em Vila Praia de Âncora,
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